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Metroid Prime 3: Corruption
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E3 2007
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A trilogia Metroid Prime pode estar no seu fim, mas a acção só agora começou no GAMEREADERS.
Meio ano após os acontecimentos no planeta Aether, Samus Aran regressa ao activo. As Aurora Units da Galactic Federation foram infectadas com um potente vírus, levando ao encerramento da rede da federação. Com os Space Pirates na vanguarda dos suspeitos, Samus Aran e os restantes Bounty Hunters da federação partem para a batalha, deparando-se com um inesperado e temível inimiga, que pretende corromper toda a galáxia com o mesmo vírus.

Se o enredo não interessa a todos, provavelmente interessará saberem que a entrada da série na sétima geração de consolas de sala fez-se pela porta grande, com um novo Metroid que, mesmo não sendo brilhante, é extremamente sólido em todos os seus aspectos. A jogabilidade tradicional está impressa na íntegra em Metroid Prime 3: Corruption. O canhão, o gancho, a nave e as transformações são a base de tudo. A isto podemos ainda juntar alguns equipamentos e objectos, e os melhoramentos que Samus vai sofrendo ao longo da aventura. Contudo, é na tradução destes elementos clássicos para a inovadora forma de jogar da Wii que se encontra o mote para Metroid Prime 3.

A utilização do wiimote para guiar a mira confere automaticamente uma maior imersão, preenchida posteriormente por diversos pormenores, como a forma de utilizar o gancho, atirando e puxando como aconteceria na realidade. Outras actividades como fazer scans ou controlar Samus em forma de bola (Morph Ball) são simples, não obstante a dificuldade do obstáculo. O que interessa reter é que por muito difícil que seja o desafio imposto, nunca sentimos que a jogabilidade fosse um entrave. Jogar Metroid Prime 3: Corruption é quase um exercício de fluidez, se bem que em certas ocasiões seja bastante taxativo das nossas capacidades físicas, especialmente se usarem o B para disparar.

Apesar de conter a sua quota-parte de puzzles, Metroid Prime 3: Corruption tem muito mais de Atirador na Primeira Pessoa do que um jogo estilo Acção Aventura como os dois títulos anteriores da série. No nosso entender é uma mudança que coloca o enfoque no sítio certo, dando mais relevo aos controlos inovadores. Depois de jogarem Metroid Prime 3, a próxima vez que pegarem num Atirador na Primeira Pessoa usando um comando tradicional, à óbvia excepção da combinação teclado e rato, vão sentir-se muito lentos. Os controlos por movimento permitem a Samus uma agilidade e velocidade ao nível de um qualquer Atirador para PC, abrindo as portas para um estilo de jogo bem mais frenético e invulgar nas consolas. As lutas contra os bosses saem muito beneficiadas com isto, sendo mais mexidas mas nunca perdendo a complexidade tradicional da série. Cada boss é um desafio à parte e um momento muito tenso no jogo. E é mesmo assim que se querem!

O ponto negativo de Metroid Prime 3: Corruption está omisso. Isto é, a falta de opções multijogador. A Nintendo tentou apaziguar esta falha com a introdução de tokens que se podem utilizar na WiiConnect24. Todavia, este é um daqueles jogos que clama por multijogador em quantidades a roçar o doentio.

O design dos níveis e o grafismo andam de mãos dadas em Metroid Prime 3. Abandonando o esquema de controlo tradicional da série surgiram novas oportunidades, que os level designers da Retro Studios foram inteligentes em aproveitar. Existem mais zonas abertas e amplas, com grande verticalidade, permitindo batalhas a trezentos e sessenta graus e movimentos espectaculares, capazes de deixarem os vossos amigos boquiabertos com a vossa habilidade. O trabalho artístico está muito bom e mesmo tecnicamente este é um dos jogos mais bem conseguidos para a Nintendo Wii. O visual dos vários ambientes que percorremos, inimigos e grotescos bosses está imaculado, mas nalguns aspectos dá a entender que se poderia ter ido mais além ao nível de brilhos e iluminação, pormenores vistos no já distante Twilight Princess.

Numa série onde as vozes raramente marcavam presença, não podemos deixar de estar satisfeitos com o sólido trabalho feito pelos actores que vestiram a pele dos personagens principais de Corruption. Ao mesmo nível estão os efeitos sonoros e a banda sonora; intensa e épica. Compensa ter o volume do televisor bem alto.

Depois de Red Steel, Far Cry, Call of Duty e Medal of Honor, instalou-se um clima de dúvida em torno das capacidades dos controladores da Wii em adaptarem-se à velocidade dos Atiradores na Primeira Pessoa. Pois Metroid Prime 3 é bem mais rápido que os quatro jogos anteriores juntos e domina-se de forma incólume. Ainda têm dúvidas? Joguem-no!
 
Gráficos- 9.4
Som- 9.2
Duração- 9.3
Diversão- 8.5
História- 9.3

Nota-9.0

 
Por: Diogo Silva

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